Massacre em Macapá: PM mata jogador de futebol e mais 6 pessoas, incluindo adolescente de 14 anos
Redação 
Governador afasta nove policiais após ação controversa que chocou o Amapá; OAB denuncia prisão irregular de advogada
Em um episódio que provocou comoção em todo o Amapá, sete pessoas foram mortas durante uma operação da Polícia Militar na madrugada de domingo (4), no bairro Pantanal, Zona Norte de Macapá. Entre os mortos estão o jogador de futebol Wendel Cristian Conceição Wanderley, de 21 anos, e um adolescente de 14 anos. O governador Clécio Luís (Solidariedade) determinou o afastamento imediato de nove policiais militares envolvidos na ação.
🎯 Vítimas
- Wendel Cristian Conceição Wanderley (21 anos) – jogador de futebol, estudante de educação física, sem antecedentes criminais.
- Max Dias Toloza (14 anos) – adolescente.
- Erick Marlon Pimentel Ferreira – apontado como líder do tráfico local.
- Thiago Cardoso da Fonseca
- Emanuel Brayan Pimentel Ferreira
- Wesley Jhonata Monteiro Ribeiro
- Cleiton Ramon da Silva Pereira
🏴☠️ Operação sob suspeita
Segundo a versão da PM, os agentes reagiram a uma agressão após serem recebidos com tiros por suspeitos dentro de um veículo Onix Plus branco. Foram apreendidas sete armas, incluindo uma de grosso calibre, além de drogas e dinheiro. Contudo, testemunhas e familiares contestam a versão, afirmando que não houve confronto e que os jovens retornavam de uma partida de futsal.
Wendel, segundo amigos e parentes, era uma figura conhecida no esporte local, com passagens por times tradicionais do estado como Ypiranga Clube, Trem e EC Macapá.
⚖️ Repercussão e medidas
A morte do atleta gerou forte comoção nas redes sociais e no meio esportivo. Clubes emitiram notas de pesar e cobraram providências. A OAB-AP denunciou ainda a prisão irregular de uma advogada durante a ocorrência. O caso está sendo acompanhado pelo Ministério Público do Amapá e pela Corregedoria da Polícia Militar.
📋 Medidas anunciadas pelo Governo
- Afastamento imediato dos policiais envolvidos.
- Abertura de inquérito pela Polícia Civil.
- Apuração interna na Corregedoria da PM.
- Acompanhamento pela Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp).
- Assistência às famílias das vítimas.
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