Rio de Janeiro (RJ) – O Brasil amanheceu de luto nesta quarta-feira (29) após a confirmação das mortes de quatro policiais durante a megaoperação realizada nas comunidades da Penha e do Alemão, no Rio de Janeiro. A ação, considerada a mais letal da história do estado, resultou em 64 mortos, incluindo suspeitos e agentes das forças de segurança.
Os policiais mortos foram identificados como:
Marcus Vinícius Cardoso de Carvalho, 51 anos – Policial civil;
Rodrigo Velloso Cabral, 34 anos – Policial civil;
Cleiton Serafim Gonçalves, 42 anos – Integrante do BOPE;
Heber Carvalho da Fonseca, 39 anos – Integrante do BOPE.
Os quatro perderam a vida em confronto direto com criminosos fortemente armados durante o avanço das equipes em pontos estratégicos controlados pelo tráfico. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, a operação tinha como objetivo desarticular uma das principais facções que atua na região metropolitana do Rio.
O governador Cláudio Castro lamentou as mortes e declarou luto oficial de três dias no estado. “Esses homens deram suas vidas pela paz do nosso povo. O Estado não vai recuar diante do crime organizado”, afirmou em nota.
A Organização das Nações Unidas (ONU) e entidades de direitos humanos internacionais manifestaram preocupação com o alto número de mortos e pediram que as ações policiais sejam acompanhadas de investigações rigorosas.
Os corpos dos policiais serão sepultados nesta quarta-feira, com honras militares, em cerimônias distintas no Rio de Janeiro. Familiares, amigos e colegas de farda prestam homenagens e destacam a coragem e o compromisso dos agentes com a segurança pública.
A megaoperação mobilizou mais de 2,5 mil policiais civis e militares, além de helicópteros e blindados. O Ministério da Justiça acompanha o caso e deve se pronunciar oficialmente nos próximos dias sobre o andamento das investigações.
