A crise de abastecimento de água em Várzea Grande ganhou um novo capítulo com a suspeita de sabotagem em poços artesianos. Parlamentares do PL saíram em defesa da prefeita Flávia Moretti e denunciaram um suposto boicote à gestão municipal. O deputado federal José Medeiros pediu uma investigação policial para identificar os responsáveis pelo que considera uma interferência política na crise hídrica
“A administração da prefeita está sendo sabotada, e nós vamos acionar a polícia para descobrir quem está por trás disso. Todo mundo sabe que essa crise tem um lado político”, declarou Medeiros, sugerindo que a falta de água estaria sendo utilizada como arma contra Moretti.
A deputada federal Coronel Fernanda reforçou a tese de boicote e criticou as cobranças feitas à prefeita. “O que estão fazendo com a prefeita Flávia não se faz com ninguém. Há mais de 20 anos esse problema persiste, mas agora querem que ela resolva tudo em dois meses? Estão negando informações, prejudicando a população. Se coloque no lugar dela”, afirmou.
O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini, também entrou na polêmica e insinuou que há interesses ocultos no setor de abastecimento de água. “Sabemos que tem gente lucrando com o caos. A máfia do caminhão-pipa quer manter a cidade refém e derrubar a prefeita. Não vamos aceitar”, disparou.
Enquanto os políticos debatem as origens da crise, a população segue enfrentando a escassez de água sem respostas concretas. Moretti pediu paciência e garantiu que soluções estão a caminho. “Várzea-grandense, se acalmem. Confiem que tudo será solucionado no seu tempo”, declarou a prefeita.
O impasse permanece. Sabotagem, jogo político ou falha na gestão? Enquanto as acusações aumentam, o problema persiste — e a população continua pagando a conta.
