
O Brasil amanheceu nesta quarta-feira (16) assistindo a um novo episódio de humilhação internacional. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, impôs tarifas de 50% sobre produtos brasileiros e justificou com a frase: “Estou fazendo isso porque posso”. A declaração, considerada agressiva, jogou gasolina num barril já em combustão: a instabilidade econômica e a dependência comercial do Brasil frente às grandes potências.
A decisão norte-americana é uma represália direta contra a atuação brasileira em regulações digitais que atingem big techs dos EUA — Google, Amazon, Meta e outros. Washington abriu oficialmente uma investigação comercial contra o Brasil, alegando “prejuízo a empresas americanas”.
E o que fez o governo brasileiro? Quase nada.
O Itamaraty enviou uma carta “manifestando indignação” e pedindo diálogo. Nenhuma sanção foi imposta, nenhum posicionamento firme do presidente brasileiro foi divulgado até o momento. Enquanto isso, o dólar dispara, o mercado treme e a soberania nacional é colocada em xeque.
Brasil: gigante submisso?
Essa não é a primeira vez que o Brasil é tratado como um satélite econômico dos EUA. A diferença agora é o tom debochado e imperialista da nova administração Trump 2.0, que escancara a falta de preparo do Brasil para lidar com pressões externas.
Especialistas alertam: essa tarifa pode derrubar exportações, prejudicar setores como o agronegócio, a tecnologia e a indústria têxtil. Pequenas e médias empresas devem sentir o baque nos próximos meses.
Cadê os patriotas?
A crise expõe a fragilidade de discursos nacionalistas que, em tempos eleitorais, pregam independência e força. Na prática, o Brasil segue sem defesa econômica sólida, sem plano estratégico, e agora, humilhado publicamente por um líder estrangeiro.
Se a frase de Trump é verdadeira — “porque posso” — a pergunta que fica é: até quando o Brasil vai permitir?