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Polícia Sexta-feira, 14 de Março de 2025, 10:20 - A | A

Sexta-feira, 14 de Março de 2025, 10h:20 - A | A

Admitiu envolvimento na morte de Emilly

Mulher confessa assassinato brutal de adolescente grávida e retirada de bebê

Nataly Hellen Martins Pereira, de 25 anos, admitiu envolvimento na morte de Emilly Azevedo Sena, de 16 anos, que estava grávida de nove meses. O crime chocante envolveu estrangulamento e a retirada da bebê do ventre da vítima.

Nataly Hellen Martins Pereira, de 25 anos, presa nesta quinta-feira (13), confessou sua participação no assassinato da adolescente Emilly Azevedo Sena, de 16 anos, que estava grávida de 9 meses. Com requintes de crueldade, a jovem foi enforcada com fios de internet e teve um saco plástico colocado em sua cabeça, morrendo por asfixia. Posteriormente, o ventre de Emilly foi aberto e a bebê foi retirada viva.

De acordo com o delegado Caio Alexandre, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), após ser detida e encaminhada pela equipe policial, Nataly confessou o crime informalmente.

“Basicamente ela confessa. Ela afirma que fez. Não cheguei a ponto de ver se ela fala sobre outros envolvidos, isso a gente deixa a critério do delegado de plantão, para fazer as entrevistas e análises”, destacou o delegado.

Participação de comparsas

Questionado sobre a presença dos filhos de Nataly – três meninos – no local do crime, Caio negou que as crianças estavam na residência e disse que apenas Nataly estava lá, assim como o marido dela, Christian Albino Cebalho de Arruda, o irmão dela e um amigo – estes dois últimos não tiveram os nomes revelados.

“Aí resta saber se essas pessoas já estavam lá, na chegada da gestante [ou] se chegaram depois, pra aí saber a individualização de conduta de cada um”, pontuou.

Sobre a especulação de que Nataly estava grávida, teria sofrido um aborto espontâneo e que passou a procurar possíveis gestantes em busca de uma criança, o delegado não confirmou, pois o caso segue em investigação, mas garantiu que Nataly não é a mãe da recém-nascida que ela levou ao Hospital e Maternidade Santa Helena, onde alegou ter dado à luz em casa.

O delegado disse ainda que, até o momento, os três homens negaram envolvimento e, inclusive, negaram que Nataly estivesse envolvida na morte de Emilly. Caio detalhou que as declarações deles são “bem vazias” e destacou que Christian afirmou que Nataly o havia informado que a bebê havia nascido e pedido a ela que a levasse ao hospital para o registro.

“É uma situação que foge da naturalidade da DHPP. É muito grave. Um caso gravíssimo, horrendo e assim, uma coisa é fato: a gestação tem tempo e a gestação é algo visível, que acontece na vida da mulher, por óbvio. Então, a gente vai ver bem se o marido tinha conhecimento, como é que é isso, porque, se tava junto com ela, é pra saber [se estava grávida ou não]”, disparou Caio Alexandre.

 

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