Nesta quinta-feira, 3 de outubro, o Brasil perdeu um dos maiores nomes da história do jornalismo televisivo. O jornalista, locutor e apresentador Cid Moreira faleceu aos 97 anos, deixando um legado inigualável marcado por sua voz inconfundível e uma trajetória que será eternamente lembrada. Cid estava internado em um hospital em Petrópolis, no Rio de Janeiro, onde tratava de uma pneumonia, que infelizmente acabou tirando a vida desse gigante da comunicação. Com uma carreira que se confunde com a história da televisão brasileira, Cid Moreira foi o rosto e a voz do Jornal Nacional, o principal telejornal do país, por 26 anos. Ao longo de mais de 8 mil edições, ele não apenas reportou os principais fatos que marcaram o Brasil e o mundo, mas também tornou-se sinônimo de credibilidade, serenidade e profissionalismo. Desde a estreia do telejornal, em setembro de 1969, Cid encantou e inspirou gerações com sua apresentação firme e sua postura impecável. Sua voz, reconhecida em todos os cantos do Brasil, era mais que um instrumento de trabalho; tornou-se parte do imaginário coletivo de uma nação. Cid Moreira não apenas lia as notícias, ele dava peso, gravidade e emoção a cada fato reportado. Sua entonação única e sua presença magnética fizeram dele muito mais que um apresentador de telejornal – ele foi um verdadeiro símbolo do jornalismo responsável e ético. Além do Jornal Nacional, Cid também se destacou por diversos outros projetos, incluindo a narração da Bíblia, que levou sua voz poderosa e reflexiva a lares em todo o Brasil. Com uma carreira que atravessou décadas e que fez dele um ícone, Cid Moreira deixa um vazio imenso, mas também uma herança insubstituível para o jornalismo e para a comunicação. Neste momento de despedida, é impossível não lembrar do impacto que Cid teve sobre o Brasil. Sua trajetória será para sempre um exemplo de dedicação e excelência. Ele foi mais que um locutor ou apresentador – Cid Moreira foi a voz da notícia, da história e da verdade. Seu legado viverá para sempre na memória de quem, por tantas vezes, se sentou diante da televisão para ouvi-lo, confiando no peso de cada palavra que ele pronunciava.