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Artigo Quarta-feira, 16 de Outubro de 2024, 20:10 - A | A

Quarta-feira, 16 de Outubro de 2024, 20h:10 - A | A

Estratégias

Associativismo e Cooperativismo difusivo para Agricultura Familiar

Estratégias para o Desenvolvimento Sustentáve

MARCOS ROBERTO DOS SANTOS

O associativismo e o cooperativismo têm se mostrado fundamentais para o
fortalecimento da agricultura familiar, promovendo a inclusão social, a autonomia econômica e
o desenvolvimento sustentável. Há de se compreender as duas formas de organização que se
mostram como sendo a única via para correção de inúmeros problemas que assolam o setor:
Associativismo - O associativismo refere-se à formação de associações de produtores que
buscam interesses comuns. Essas organizações podem atuar em diversas áreas, como
comercialização, assistência técnica e acesso a financiamentos. O principal objetivo é fortalecer
a voz dos agricultores e garantir que suas demandas sejam ouvidas. Já no Cooperativismo,
entende-se por uma forma de organização onde os produtores se unem para realizar atividades
econômicas em conjunto, compartilhando riscos e benefícios. As cooperativas promovem a
autogestão, permitindo que os membros participem ativamente das decisões que afetam suas
vidas e negócios, e claro não limitando-se a apenas isto pois desempenham dentre outros papéis
importantes para o desenvolvimento sustentável, socioeconômico de qualquer região. Isto
posto, e corroborando com a filosofia das grandes organizações que já detém de estratégias
suficientes para dar guarida aos problemas existes, porém ainda não têm demonstrado em suas
atuações, a eficiência de conexão para trazer a estes pequenos produtores, uma verdadeira
demonstração da viabilidade do modelo de negócio.
Há cerca de uma década era comum, nos depararmos com as esferas governamentais,
mais precisamente a administração direta, existentes para elaborar políticas públicas ao setor,
defendendo esta estratégias em instrumentos de planejamento como os PPA’s, suas respectivas
LOA’s e LDO’s, deixando tudo bem amarrado em programas e ações chamados, no âmbito do
orçamento público, os P/A/OE’s, trazendo inclusive valores com orçamentários para ações
estratégicas de fortalecimento irrestrito das associações, cooperativas e outras formas de
organização abrangidas pela Lei Federal 13.019/2014, apoiando ações gerando resultados
parcialmente satisfatórios, pois essas Rubricas alimentadas de “dinheiro” propunha que dentro
do fortalecimento, a política chegasse a ponta com mais segurança e efetividade, e que na
continuidade das ações, com um pressuposto a mais de garantia da extensão da mão do governo
visando apoiar tais inciativas. Falo isso, não apenas como demonstrativo, e que não sirva como
efeito comparativo, mas o cenário que se desenhou de 10 anos pra cá, produziu e virou um “clip”
anacrônico, ou até os piores vídeos clip como os da Rebeca Black em Friday, ou do Kings Of Lion
em Radioactive, quem não se lembra? Ocorre que tais programas de governo, vinham de
encontro ao fortalecimento da agricultura familiar. Em paralelo, o anacronismo de anos, e a
“inexpertise” ou até por desantenção em inicialmente não pensar na capacidade organizativa do
setor, deixando isso de lado, o governo deixa a entender que o assistencialismo (hoje
monárquico em suas entranhas) tende a ser o melhor viés, promovendo total sucateamento do
aparelhamento das organizações responsáveis pelas atividades produtivas de alimentos e
prestação de serviços. Hoje, em 2024, com o total desconhecimento da importância do
aparelhamento destas organizações, o estado também desconfigura a política pública, e
transfere a responsabilidade para ações de investimento, como doação de trator, de resfriadores,
de maquinas e equipamentos, é o famoso dar o peixe, ao invés de ensinar a pescar.
Estamos diante de uma rede analógica, pasmem vocês de conexão entre estas
organizações. Em paralelo, a “solucionática” é simples, fazer o dever de casa, definir estratégias
como capacitação e formação em agentes associativos e cooperativos, de acesso a créditos, para
que possam financiar o que for possível para atendimento aos seus anseios, posteriormente criar
e eleger como política pública transformadora, uma rede de Apoio e articulação com o terceiro
setor, universidades, órgãos governamentais, igrejas, incentivando a promoção dos eventos que
institucionalizem novamente programas e ações estratégicas de governo por todo sempre. Um
pacto (administrativo, orçamentário, financeiro, objetivo e estratégico, político) pelo
associativismo e cooperativismo, já.
MARCOS ROBERTO DOS SANTOS - Formado e Pós graduado em Administração com ênfase em
Gestão pública, e Gestão de Projetos Pela FGV, ex-gerente de implantação de projetos, Ex-
superintendente do Programa de Crédito Fundiário - PNCF em MT, Gestor de Projetos da
APROFIR e consultor para o Terceiro Setor.

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