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Pelo Brasil Quarta-feira, 15 de Janeiro de 2025, 08:13 - A | A

Quarta-feira, 15 de Janeiro de 2025, 08h:13 - A | A

Envenenar crianças

Lucélia Gonçalves é solta após cinco meses presa sob suspeita de envenenar crianças

Após perícia descartar envenenamento com chumbinho em cajus, investigação aponta padrasto como principal suspeito de mortes em Parnaíba (PI).

Pablo Cuiabano

Lucélia Maria Gonçalves, de 53 anos, foi liberada da Penitenciária Feminina de Teresina na noite desta segunda-feira (13), após permanecer quase cinco meses presa sob suspeita de envenenar duas crianças em Parnaíba, litoral do Piauí. A liberação ocorreu após a perícia concluir que os cajus supostamente contaminados não apresentavam substâncias tóxicas.

Ao deixar a prisão, Lucélia reafirmou sua inocência e declarou alívio. “Sempre falei a verdade, mas ninguém acreditava. Agora vou descansar em paz”, afirmou. Atualmente, ela está abrigada na casa de familiares, já que sua residência foi incendiada após as acusações.

Relação entre os casos
O caso de Lucélia foi reaberto após novas mortes por envenenamento em janeiro de 2025, envolvendo membros da mesma família das crianças que morreram em agosto de 2024. Ambas as ocorrências apresentam semelhanças que levaram a Polícia Civil a apontar o padrasto como principal suspeito.

Conforme o delegado Abimael Boxe, o padrasto estava presente nas duas ocasiões antes das vítimas apresentarem os sintomas. A perícia recente nos cajus descartou a presença de veneno, desmentindo o relato inicial de Francisco, padrasto das crianças.

As vítimas
Os casos de envenenamento resultaram na morte de:

  • Dois irmãos, de 7 e 8 anos, em agosto de 2024.
  • Três crianças (1 ano e 8 meses, 3 anos e 17 anos) e a mãe delas, Francisca Maria, em janeiro de 2025.

Outras pessoas da família também foram afetadas, mas algumas receberam alta hospitalar.

Próximos passos
O Ministério Público solicitou a revogação da prisão de Lucélia e aguarda a decisão judicial. A Polícia Civil segue com diligências e reinquirições para esclarecer os crimes e responsabilizar o culpado.

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